terça-feira, 31 de julho de 2007

La Traviata

La Traviata
Nome em português: A Transviada
Idioma original: Italiano
Compositor: Giuseppe Verdi
Libretista: Francesco Maria Piave
Tipo do enredo: Dramático
Número de atos: 4 (às vezes encenada em 3)
Número de cenas: 4
Ano de estréia: 1852
Local de estréia: Teatro La Fenice, Veneza
La Traviata é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho,

Sinopse
Obs.: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro.

Primeiro Ato
É noite de festa na casa da socialite Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a seu amigo Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e lhe faz uma declaração de amor.

Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia que carrega entre os seios e solicita a ele que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a se dar conta do quão profundamente tocaram-lhe as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Segundo Ato
Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo.

Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e lhe suplica que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre sua família e especialmente sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação.

Contrariada, Violetta atende as súplicas de Giorgio e lacra um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora, para se vingar.

Terceiro Ato
A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol. Alfredo surge logo em seguida.

Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. Em um momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira na cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Quarto Ato
Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo.

Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e eles todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a vida depois de que Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo falhar. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Passagens musicais famosas
De maneira geral, pode-se dizer que a ária mais popularizada da ópera La Traviata é a ária Libiamo ne'lieti calici, no primeiro ato, também conhecida como "cena do brinde" e freqüentemente confundida com a própria ópera pelos leigos. Outras árias famosas são:

Prelúdio do Primeiro Ato
Un dì felice eterea (dueto de Alfredo e Violetta, primeiro ato)
Ah fors'è lui, Sempre Libera (árias de Violetta, fim do primeiro ato)
Deh miei bollenti spiriti, O mio rimorso (árias de Alfredo, início do segundo ato)
Dite alla giovine (dueto de Violetta e Giorgio, segundo ato)
Di Provenza il mare (ária de Giorgio, segundo ato)
Amami, Alfredo! (ária da despedida de Violetta e Alfredo, segundo ato)
Noi siamo zingarelle, Di Madride noi siam mattadore (coros dos mascarados, terceiro ato)
Questa donna conoscete? (ária da vingança de Alfredo, terceiro ato)
Addio del Passato (ária de Violetta, quarto ato)
Parigi, o cara (ária de reconciliação de Violetta e Alfredo, quarto ato).

Publicado em http://tiosam.com/?q=La_Traviata

Estréia a ópera La Traviatta no Guairão

La Traviata, ópera escrita em 1853 por Giuseppe Verdi, é baseada no romance de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias com libreto de Francesco Maria Piave. Os preparativos para a estréia da ópera, que acontecerá no dia 18, se intensificam nesta semana com a chegada dos solistas. São 11 brasileiros e uma cantora italiana para os papéis principais.

A ópera tem como tema o amor entre Violetta Valéry, uma cortesã e Alfredo Germont, filho do nobre Giorgio Germont. O romance entre os dois tem início mas não perdura. Ela se afasta do amado a pedido do pai dele. Violetta fica doente e empobrece, mas recebe a solidariedade de alguns amigos. Volta a encontrar Alfredo e acaba perdoando o pai dele que se arrepende de ter afastados os dois. Mas já é tarde, seu corpo está debilitado pela doença e ela definha.
Os solistas são: Luiza Giannini (IT): Violetta Valery; Francisco Simal (BR): Alfredo Germont; Douglas Hahn (BR): Giorgio Germont; Diana Daniel (BR): Flora Bervoix: Ariadne Oliveira (BR): Annina; Vicenzo Cortese (BR): Gastone; Divonei Scorzato (BR): Barone Douphol; Yuri Jaruskevicius (BR): Dottor Grenvil; Paulo Barato (BR): Marchese D’obigny; Ailson Martins da Silva (BR): Giuseppe; Wantuil Rigoni Neto (BR): Domestico Di Flora; Fredinei Bráulio Branco (BR): Comissionário.

A direção Cênica será do Tcheco Golat Ludek, nome de destaque internacional que por divesas vezes teve seus trabalhos premiados. Diretor do Teatro Nacional da Morávia-Silesiana em Praga há 9 anos e diretor artístico de um Setor de ópera do mesmo teatro desde 1992, é também cantor e diretor de palco.

Direção de Cena: Golat Ludek, (TCH); Regência e direção musical: Alessandro Sangiorgi; Maestros Auxiliares: Isaque Lacerda, Raul Alexandre Passos e Margarethe Nascimento, Iluminação: Nadja Naira. Figurinos: Eduardo Giacomini e Cenografia: Carlos Kur.

La Traviata
Datas: 18, 19, 21, 23, 25 e 26 de agosto
Horários: de quinta à sábado, às 20h e domingo, às 18h
Local: Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971)
Ingressos: Antecipadas - R$ 30,00 (Platéia), R$ 20,00 (1º Balcão) e R$ 10,00 (2º Balcão). Preços efetivos - R$ 40,00 (Platéia), R$ 30,00 (1º Balcão) e R$ 20,00 (2º Balcão) Descontos de 50% para o Cartão Teatro Guaíra, carteirinha do professor, maiores de 60 anos e estudantes
Pontos de venda: Bilheterias do Teatro e Internet
Classificação: Recomendado para maiores de 12 anos
Informações: 3304-7979

Publicado no Curitiba Interativa

Maestro ALESSANDRO SANGIORGI - regência

Nascido em Ferrara, Italia, diplomou-se em piano no Conservatório de Milão, prosseguindo seus estudos nas classes de composição e regência. Sua carreira internacional teve inicio em Israel em 1989, regendo a Jerusalem Symphony Orchestra . Logo em seguida (1990-1993) foi convidado primeiro como Maestro Assistente e depois como Maestro Residente pelo Teatro Municipal de São Paulo, tendo sido responsável por mais de cem apresentações, entre operas, concertos sinfônicos e balés. No Brasil regeu também a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, a Orquestra Sinfônica do Paraná, a Orquestra Sinfônica da Bahia, a Orquestra Experimental de Repertório de São Paulo, a Sinfônica Cultura de São Paulo, a Orquestra Sinfônica de Porto Al egre, a Orquestra Sinfônica Naciona e, de 1995 a 1998, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Principal Regente Convidado. Apresenta-se regularmente na Europa, tendo sido convidado pelo Stadttheater de St.Gallen (Suiça), Teatro Nacional de Split (Croacia), Festival Verdiano de Parma, Orquestra "Guido Cantelli" de Milão, Orquestra Regionale Toscana, Divertimento Ensemble (Italia), Teatro Manoel de Malta, Orquestra de Estado de Plovdiv (Bulgaria) Orquestra de Estado “Dinu Lipatti” (Bulgaria). De 1996 atè 1999 foi regente titular da Orquestra Sinfonica de Arezzo e diretor musical do Opera Studio de Arezzo (Italia), com o qual produziu as óperas "I due baroni" de Cimarosa, "Don Pasquale" e "Elisir d'amore" de Donizetti, "Il barbiere di Siviglia" de Rossini, "Lo scoiattolo in gamba" de Rota, "La bohème" e “Gianni Schicchi” de Puccini. Em 2000 foi convidado para reger “Carmen” de Bizet e “Don Pasquale” de Donizetti no Circuito Lírico Veneto e em Bergamo (Italia) regeu também a estréia mundial da ópera “Sì” do compositor italiano Roberto Andreoni, à frente da orquestra Divertimento Ensemble e dos NeueVocalSolisten de Stuttgart.
De 2000 a 2003 foi Diretor da Escola Municipal de Música de Vigevano (Italia).
Em 2002 foi convidado como Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Paraná, tendo sido responsável pela ampliação do repertório sinfônico e pelo retorno das montagens de óperas após nove anos de silêncio (Puccini – La bohème, Gianni Schicchi; Pergolesi – La serva padrona; Mozart – Don Giovanni).
Em abril de 2006 estreiou no Teatro Nacional de Belgrado (Servia) com “La traviata” de Verdi e logo em seguida foi contratado como Principal Maestro Convidado para a temporada 2006-2007. Em setembro passado estreiou no Teatro Nacional de Ostrava (Republica Tcheca) com “Manon Lescaut” de Puccini, sendo em seguida convidado para a temporada 2006-2007.
Já dividiu o palco com artistas de destaque como Eva Marton, Cecilia Gasdia, Julio Bocca, Nelson Freire, entre outros.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

La Traviata já tem ingressos à venda.

Apresentaçãoes:

Dias 18, 21, 23 e 25 às 20h.
Dia 19 e 26 às 18h (dia 26 no Projeto Teatro para o Povo)
Preços dos ingressos:
Venda antecipada: R$ 30,00 (Platéia) R$ 20,00 (1º Balcão) R$ 10,00 (2º balcão)
Dias das récitas: R$ 40,00 (Platéia) R$ 30,00 (1º Balcão) R$ 10,00 (2º balcão)

Desconto de 50% para portadores do Cartão Guaíra e de Carteira de Professor. Os descontos não são cumulativos com benefícios previstos em lei. Serão aceitos cheques da praça com apresentação de documentos.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

La Traviata: o retorno ao Paraná em grande estilo

La Traviata, a ópera mais executada no mundo, retorna ao Paraná depois de 20 anos. Foto: Conservatorio CesenaDe 18 a 26 de agosto próximo, o Teatro Guairá, em Curitiba, apresentará a ópera La Traviata, do compositor italiano Giuseppe Verdi. De acordo com a presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, Mariza Villela, são poucos os teatros no Brasil que produzem óperas. “Estamos tentando retomar isso aqui no Paraná. A ópera envolve muita gente. Na última edição que fizemos, foram gerados 100 empregos diretos, não só para bailarinas e dançarinos mas para costureiras, marceneiros e pintores de parede. A ópera movimenta a cidade, o comércio e dá emprego e isso é importantíssimo para nós”, avaliou

De acordo com o maestro da Orquestra Sinfônica do Paraná, o italiano Alessandro Sangiorgi, há mais de 20 anos que “La Traviata” não é encenada em Curitiba. “Estamos preparando uma volta em grande estilo”, contou. Segundo o maestro, “La Traviata” é a ópera mais representada no mundo, com trechos muito populares e que serão facilmente identificados pelo público.

O maestro destaca que La Traviata é uma ópera belíssima, trazida ao palco com música por Verdi sobre a história de Alexandre Dumas Filho, ‘A Dama das Camélias’. É uma das óperas mais apresentadas no mundo, temos um elenco excelente, vindo parcialmente da Itália. É uma grande excitação para nós todos por estar trazendo um evento tão complexo e tão bonito para o Guaíra”, declarou Sangiorgi, afirmando que a meta do Guaíra é realizar ao menos uma ópera ao ano.

“La Traviata” é baseada na história real da prostituta Marie Duplessis, uma das musas da alta sociedade parisiense na década de 1840. A produção vai envolver músicos, bailarinos e cantores do Teatro Guaíra e vai gerar cerca de 100 empregos temporários no período de produção e exibição.

A montagem terá nos principais papéis femininos a soprano italiana Luiza Giannini, que interpretará Violeta, e duas mezzo sopranos curitibanas: Diana Daniel, no papel de Flora, e Ariadne Oliveira, como Annina.

O maestro, juntamente com Marisa Villela, estiveram visitando o superintendente dos portos do Paraná, Eduardo Requião, para agradecer pelo apoio na captação de recursos para a montagem da ópera, cuja co-produção será do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e a ópera será apresentada de 18 a 26 de agosto, no Teatro Guaíra, em Curitiba.

Verdi

Verdi foi o mais importante compositor italiano do século 19. A trajetória da sua carreira foi ligada ao processo de unificação da Itália, verificado entre 1815 a 1870. Verdi compôs várias óperas cujos enredos eram nacionalistas. Para driblar a rigorosa censura da época, as histórias nem sempre se passavam na Itália, mas os coros guerreiros e patrióticos eram perfeitamente compreendidos quando observados isoladamente. Os italianos então passavam a cantá-los pelas ruas.

Nas principais cidades italianas, cada vez que uma das óperas de Verdi era apresentada, os muros apareciam pichados com a inscrição “Viúva Verdi”, que celebrava o compositor e ao mesmo tempo era a sigla para Vitório Emanuel Rei Da Itália.


Redação Oriundi em Sexta-Feira - 20/07/2007

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Porto de Paranaguá incentiva montagem da ópera La Traviata pelo Teatro Guaíra

A presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, Marisa Villela, e o maestro da Orquestra Sinfônica do Paraná, Alessandro Sangiorgi, fizeram uma visita de agradecimento ao superintendente dos portos do Paraná, Eduardo Requião, pelo apoio na captação de recursos para a montagem da ópera “La Traviata”, do compositor italiano Giuseppe Verdi. A co-produção será do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e a ópera será apresentada de 18 a 26 de agosto, no Teatro Guaíra, em Curitiba.

Para Marisa Villela, as parcerias público-privadas com empresas paranaenses são importantes na área cultural. “Muitas vezes, empresas de grande porte do Litoral não participam ativamente de incentivos à cultura. Elas têm o dinheiro, mas não têm oportunidade de participar de maneira mais ativa. Esta é uma chance única de abrir as portas do Teatro Guaíra para comunidades diferentes, para ampliação de platéia”, disse.

De acordo com a presidente do Guaíra, são poucos os teatros no Brasil que produzem óperas. “Estamos tentando retomar isso aqui no Paraná. A ópera envolve muita gente. Na última edição que fizemos, foram gerados 100 empregos diretos, não só para bailarinas e dançarinos mas para costureiras, marceneiros e pintores de parede. A ópera movimenta a cidade, o comércio e dá emprego e isso é importantíssimo para nós”, avaliou.

Segundo diretor do TCP, Juarez Moraes e Silva, é a primeira vez que a empresa tem disponibilidade, dentro da Lei Rouanet, para participar de eventos culturais. “Temos que entender que as responsabilidades do setor empresarial, hoje em dia, estão divididas em três aspectos: social, ambiental e cultural. A empresa não é apenas um agente econômico. Ela precisa perceber estas outras responsabilidades e o TCP buscou participar do processo com esta ótica. Além disso, é nossa intenção fazer a conexão da comunidade local com a cultura através do principal agente cultural do Paraná e um dos principais do Brasil, que é o Teatro Guaíra”, disse.

“La Traviata” é baseada na história real da prostituta Marie Duplessis, uma das musas da alta sociedade parisiense na década de 1840. A produção vai envolver músicos, bailarinos e cantores do Teatro Guaíra e vai gerar cerca de 100 empregos temporários no período de produção e exibição. A montagem terá nos principais papéis femininos a soprano italiana Luiza Giannini, que interpretará Violeta, e duas mezzo sopranos curitibanas: Diana Daniel, no papel de Flora, e Ariadne Oliveira, como Annina.

Parceria - “É uma ópera belíssima, trazida ao palco com música por Verdi sobre a história de Alexandre Dumas Filho, ‘A Dama das Camélias’. É uma das óperas mais apresentadas no mundo, temos um elenco excelente, vindo parcialmente da Itália. É uma grande excitação para nós todos por estar trazendo um evento tão complexo e tão bonito para o Guaíra”, declarou Sangiorgi, afirmando que a meta do Guaíra é realizar ao menos uma ópera ao ano.

Segundo o maestro, em todo mundo a tendência é a parceria entre poder público e a iniciativa privada para a realização de peças e espetáculos. “É um tipo de parceria onde todo mundo sai ganhando porque através da Lei Rouanet as empresas usam dinheiro do imposto, que deveria de qualquer forma ser pago, e, em retorno, têm uma publicidade extraordinária não só por estar participando do evento, o que mostra uma faceta da empresa diferente do que a puramente comercial, mas também por amplificar a visão da empresa a um público que não a conheceria em outra situação”, avaliou Sangiorgi.

Bonecos – Outro parceiro do Teatro Guaíra com atuação no Porto de Paranaguá foi a Romani S/A Indústria e Comércio de Sal, mais conhecida como Sal Diana, que colaborou com a realização do 16º Festival Espetacular de Teatro de Bonecos, realizado na primeira quinzena de julho. Instalada em Paranaguá desde a década de 1960, a empresa gera 250 empregos diretos e, de acordo com o diretor da empresa, Agenor Tavares, esta foi a primeira vez que a Romani patrocinou um projeto cultural.

“Participar de apoios culturais é muito importante não apenas para a empresa, mas principalmente para a comunidade em que ela está inserida. Gostamos muito da experiência e vamos continuar participando de projetos deste tipo”, afirmou Tavares.

BOX - Verdi foi o mais importante compositor italiano do século 19

Verdi foi o mais importante compositor italiano do século 19. A trajetória da sua carreira foi ligada ao processo de unificação da Itália, verificado entre 1815 a 1870. Verdi compôs várias óperas cujos enredos eram nacionalistas. Para driblar a rigorosa censura da época, as histórias nem sempre se passavam na Itália, mas os coros guerreiros e patrióticos eram perfeitamente compreendidos quando observados isoladamente. Os italianos então passavam a cantá-los pelas ruas.

Nas principais cidades italianas, cada vez que uma das óperas de Verdi era apresentada, os muros apareciam pichados com a inscrição “Viúva Verdi”, que celebrava o compositor e ao mesmo tempo era a sigla para Vitório Emanuel Rei Da Itália.

De acordo com o maestro da Orquestra Sinfônica do Paraná, Alessandro Sangiorgi, há mais de 20 anos que “La Traviata” não é encenada em Curitiba. “Estamos preparando uma volta em grande estilo”, contou. Segundo o maestro, “La Traviata” é a ópera mais representada no mundo, com trechos muito populares e que serão facilmente identificados pelo público.

A ópera trata da história de amor entre a prostituta Violetta e Alfredo. O amor deles é proibido pela família, por conta do ofício exercido pela moça. “A ópera trata, podemos dizer assim, de uma forma especial de se ganhar o paraíso, através do amor que o sentimento mais puro. E no fim, naturalmente, ela morre, como acontece em qualquer outra ópera romântica daquela época”, explicou Sangiorgi.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"La Traviata" - Escolhidas as intérpretes para os principais papéis femininos.

A mais nova produção do Centro Cultural Teatro Guaíra, a ópera "La Traviata", de Giuseppe Verdi, apresentará nos principais papéis femininos a soprano italiana Luisa Giannini, e as mezzo sopranos curitibanas Diana Daniel e Ariadne Oliveira.

LUISA GIANNINI, soprano – Violeta Valery
Nasceu em Viareggio – Itália, e vive atualmente em Padova, concluindo o doutorado em letras, com especialização em música. Diplomada em canto no Conservatório de Castelfranco Veneto, possui amplo repertório lírico e de música de câmera, que fez com que se apresentasse nos principais teatros italianos, além de participar de tournèes na Argentina, Áustria, Canadá, China, França, Alemanha, Peru, Espanha e Suiça, sendo acompanhada por importantes orquestras, como Giovalile della Scala, Solisti Dauni, Filarmonica di Roma e Musichatria, tendo à frente importantes maestros, destacando Marco Boemi, Alessandro Sangiorgi e Isaac Karabtchevski.

Gravou em disco “Laudate Pueri” de Antonio Vivaldi (1994) e “24 melodie e altri racconti – Velut Luna” de A. Lincetto (1997).

Há três anos representa a cidade de Padova na manifestação “ 5 cities 5 voices”, em tournèe pela Europa nas cidades gêmeas; estes concertos foram gravados em três CD's (2000, 2001 e 2002), que poderão ser escutados no site www.5cities5voices.de.

Atualmente é docente de canto no Conservatório de Música A. Buzzolla de Adria em Rovigo na Itália.

DIANA DANIEL, mezzo soprano – Flora Bervoix
Aos vinte e um anos a cantora e violinista Diana Daniel já possui um currículo que inclui a participação em concursos e apresentações em diversos países dentre os quais Itália, Turquia, Irlanda e Estados Unidos.

A música faz parte da vida de Diana desde muito cedo. Começou a cantar com um ano de idade e aos três já estudava violino.

Aluna da mezzo soprano Denise Sartori e da violinista Simone Savytzky, atualmente reside nos Estados Unidos onde faz mestrado em música.

Começou seus estudos de canto com Denise Sartori aos 11 anos. Em 1999 e 2000 foi finalista do concurso Jovens Solistas da Ospa, cantando sob regência de Tulio Belardi. Em 2001, ganhou o prêmio Revelação em concurso da orquestra Petrobras Pró-música, solando sob regência de Roberto Tibiriça. Em

2003 iniciou seus estudos no Boston Conservatório, com a professora Marilyn Bulli, onde permaneceu por 4 anos, se formando com o diploma de Bacharelado em Canto com Ênfase em Opera. Em Boston, participou de varias produções de opera e cenas de opera no Boston Conservatório, fazendo papeis como Hermia em A Midsummer Night's Dream, Cherubino, Carmen, Ottavia em L'Incoronazione di Poppea, e Daughter em Akhnaten, de Philip Glass. Em 2006 foi finalista e ganhou o Prêmio Especial do

Juri no concurso Bidu Sayao. Em Curitiba, fez o papel de Chip, na opera infantil Chip and his Dog de Menotti, e Zerlina em Don Giovanni, ambas no Teatro Guaíra e sob a regência de Alessandro Sangiorgi. Em Setembro deste ano iniciara uma pós-graduação em Canto no Royal College of Music, em Londres.

ARIADNE OLIVEIRA, mezzo soprano - Annina
Natural de Curitiba, a mezzo soprano Ariadne Oliveira iniciou seus estudos musicais na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, graduando-se na Classe de Canto da renomada soprano Neyde Thomas.

Desenvolve intensa atividade musical, dedicando-se aos repertórios de câmera e operístico, apresentando-se regularmente em montagens de óperas e em recitais camerísticos em vários estados do Brasil, tendo também se apresentado em concertos na Itália.

Atuou como solista frente a várias orquestras e participou de concursos onde obteve importantes premiações.

Sobre a sua atuação na ópera La Traviata , de Verdi, encenada no Theatro São Pedro, (SP); escreveu o crítico Fábio de Mello: “A mezzo-soprano Ariadne Oliveira, cujo belo e raro timbre remete a uma jovem Marylin Horne é artista de brilho particular, como demonstrou com sua vibrante Flora Bervoix... Ariadne tem a garra típica daqueles que amam a sua profissão e deixa isto evidente na busca de superação em cada uma de suas ótimas apresentações. Ainda vai longe esta baixinha que fica gigante no palco.”

terça-feira, 3 de julho de 2007

Maestro Andrea Di Mele reprisa concerto de sucesso com a Orquestra Sinfônica do Paraná

Após o sucesso alcançado com o concerto em homenagem à data nacional da Itália, no Canal da Música, a Orquestra Sinfônica do Paraná, reprisa nesta quarta-feira, no Guairão, a seleção de trechos de óperas, sob a regência do maestro italiano Andrea Di Mele, com os solistas Ana Paulo Brunkw (soprano) e Vicenzo Cortese (tenor). O evento é para celebrar os 200 anos de nascimento de Giuseppe Garibaldi.

A participação em diversas montagens operísticas e concertos líricos dos mais variados faz da Orquestra Sinfônica do Paraná um conjunto bastante experiente neste gênero de concerto, o que garante sempre uma performance competente e de excelente qualidade.

Compõem o programa obras das mais populares e conhecidas do repertório operístico de quatro dos maiores compositores italianos: “Abertura da Ópera O Barbeiro de Sevilha”, de Gioacchino Rossini; “Intermezzo” e as árias “Voi lo sapete, Mamma”e “Ah! Lo vedi” da Ópera Cavaleria Rusticana, de Pietro Mascagni; “Vissi d’arte”, “Elucevan l’Estelle” e “Mario! Mario!” da Ópera Tosca, de Giacomo Puccini; e a ária mais célebre da Ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, “Il brindisi”.

A regência estará a cargo do maestro italiano Andrea di Mele, preparador e diretor convidado da Orchestra del Teatro Lírico Marrucino di Cieti”, que vem regendo obras do grande repertório operístico italiano em toda a Europa, sempre com grande sucesso de crítica e maciça presença de público.

As árias programadas para o Concerto serão interpretadas por dois cantores líricos conhecidos do público de Curitiba: a soprano curitibana Ana Paula Brunkow e o tenor italiano Vicenzo Cortese, radicado em Curitiba. Ana Paula tem em seu repertório obras das mais importantes, fruto das participações como solista de vários concertos e interpretando papéis em óperas como A Flauta Mágica, de Mozart, e Il Trovatore, de Verdi, em espetáculos por todo Brasil. O tenor Vicenzo Cortese, tem sua formação lírica com professores italianos e brasileiros, tendo participado de mais de uma dezena de óperas e concertos, o que o torna um solista de bastante prestígio.