terça-feira, 31 de julho de 2007

La Traviata

La Traviata
Nome em português: A Transviada
Idioma original: Italiano
Compositor: Giuseppe Verdi
Libretista: Francesco Maria Piave
Tipo do enredo: Dramático
Número de atos: 4 (às vezes encenada em 3)
Número de cenas: 4
Ano de estréia: 1852
Local de estréia: Teatro La Fenice, Veneza
La Traviata é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho,

Sinopse
Obs.: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro.

Primeiro Ato
É noite de festa na casa da socialite Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a seu amigo Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e lhe faz uma declaração de amor.

Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia que carrega entre os seios e solicita a ele que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a se dar conta do quão profundamente tocaram-lhe as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Segundo Ato
Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo.

Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e lhe suplica que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre sua família e especialmente sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação.

Contrariada, Violetta atende as súplicas de Giorgio e lacra um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora, para se vingar.

Terceiro Ato
A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol. Alfredo surge logo em seguida.

Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. Em um momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira na cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Quarto Ato
Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo.

Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e eles todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a vida depois de que Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo falhar. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Passagens musicais famosas
De maneira geral, pode-se dizer que a ária mais popularizada da ópera La Traviata é a ária Libiamo ne'lieti calici, no primeiro ato, também conhecida como "cena do brinde" e freqüentemente confundida com a própria ópera pelos leigos. Outras árias famosas são:

Prelúdio do Primeiro Ato
Un dì felice eterea (dueto de Alfredo e Violetta, primeiro ato)
Ah fors'è lui, Sempre Libera (árias de Violetta, fim do primeiro ato)
Deh miei bollenti spiriti, O mio rimorso (árias de Alfredo, início do segundo ato)
Dite alla giovine (dueto de Violetta e Giorgio, segundo ato)
Di Provenza il mare (ária de Giorgio, segundo ato)
Amami, Alfredo! (ária da despedida de Violetta e Alfredo, segundo ato)
Noi siamo zingarelle, Di Madride noi siam mattadore (coros dos mascarados, terceiro ato)
Questa donna conoscete? (ária da vingança de Alfredo, terceiro ato)
Addio del Passato (ária de Violetta, quarto ato)
Parigi, o cara (ária de reconciliação de Violetta e Alfredo, quarto ato).

Publicado em http://tiosam.com/?q=La_Traviata

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente publicação, esta nos esclarece e nos faz entender melhor a peça.

Anônimo disse...

Este texto nos ajudou muito.

Anônimo disse...

Esse Alfredo é um bobalhão. Riquinho idiota, nem se deu conta que a Violeta é uma mulher e tanto.